sábado, fevereiro 07, 2004
O que ficou para trás, o que está para a frente
Tudo o que ficou para trás foi um degrau.
Passei por dezenas de poemas que falavam de desgostos amorosos, desilusões gerais e romantismos, tudo quanto não fizesse ainda algum sentido, não publiquei nesta brincadeira, pois, não obstante reconhecer o valor que tiveram e o lugar que ocupam na minha subida ao monte de trampa cujo cume ainda não vejo (mas me garantem tá lá p'ra cima) não reconheço a utilidade de passar a quem tropeçar neste blog o que por mim não passou.
Gatafunhos.
Julgo-me tão evoluído agora, 6 anos volvidos, não julgo?
Bem... mais evoluído estarei. Daqui a uns tempos envergonho-me de qualquer outra coisa que faça um dia destes. É a ordem das coisas. Ai de quem a queira antecipar criticando. Mas isso são meditações... outra história.
Os que ficaram por cá têm como único papel marcar a vida que ficou em poema, para talvez comparar com as teorias que vêm a seguir, desprovidas senão em completo, em grande parte, do conteúdo ilusório que me caracterizou há apenas um punhado de areia atrás. Altura que tanto me orgulhou.
Orgulho-me das teorias que seguem neste blog como um louco da sua loucura, são minhas, e a tua é outra. A minha é bela, a preto a branco, crua, porosa... a tua é outra. Estas são minhas. São diferentes.
A teoria só é pura antes da prática, que a corrompe de alguma maneira, pela sua intromissão impura com o mundo físico. Depois do contacto... as leis da causalidade e do acaso aplicam-se, distortem e abrem à excepção, quem sabe, até resultar na morte da teoria, incapaz de se provar por si própria, sem o empírico.
Estas meditações são elaboradas de boa fé por um autor desiludido pela perda de inocência causada pela constante dissecação do comportamento humano. Pelo diminuir das surpresas. Pelo desvendar da ilusão. Pelo reduzir à fórmula. A tudo isto junto o meu contributo, esperando que consiga ajudar a esticar a corda tão fina tão fina, que rebente e voltemos ao estado de crianças, conscientes de que mesmo não sabendo nada do mundo, conseguimos ser felizes ainda assim com arco-íris e outras mariquices que tais.
Para além de vos fazer ler, fazer-vos pensar é o que pretendo.
Passei por dezenas de poemas que falavam de desgostos amorosos, desilusões gerais e romantismos, tudo quanto não fizesse ainda algum sentido, não publiquei nesta brincadeira, pois, não obstante reconhecer o valor que tiveram e o lugar que ocupam na minha subida ao monte de trampa cujo cume ainda não vejo (mas me garantem tá lá p'ra cima) não reconheço a utilidade de passar a quem tropeçar neste blog o que por mim não passou.
Gatafunhos.
Julgo-me tão evoluído agora, 6 anos volvidos, não julgo?
Bem... mais evoluído estarei. Daqui a uns tempos envergonho-me de qualquer outra coisa que faça um dia destes. É a ordem das coisas. Ai de quem a queira antecipar criticando. Mas isso são meditações... outra história.
Os que ficaram por cá têm como único papel marcar a vida que ficou em poema, para talvez comparar com as teorias que vêm a seguir, desprovidas senão em completo, em grande parte, do conteúdo ilusório que me caracterizou há apenas um punhado de areia atrás. Altura que tanto me orgulhou.
Orgulho-me das teorias que seguem neste blog como um louco da sua loucura, são minhas, e a tua é outra. A minha é bela, a preto a branco, crua, porosa... a tua é outra. Estas são minhas. São diferentes.
A teoria só é pura antes da prática, que a corrompe de alguma maneira, pela sua intromissão impura com o mundo físico. Depois do contacto... as leis da causalidade e do acaso aplicam-se, distortem e abrem à excepção, quem sabe, até resultar na morte da teoria, incapaz de se provar por si própria, sem o empírico.
Estas meditações são elaboradas de boa fé por um autor desiludido pela perda de inocência causada pela constante dissecação do comportamento humano. Pelo diminuir das surpresas. Pelo desvendar da ilusão. Pelo reduzir à fórmula. A tudo isto junto o meu contributo, esperando que consiga ajudar a esticar a corda tão fina tão fina, que rebente e voltemos ao estado de crianças, conscientes de que mesmo não sabendo nada do mundo, conseguimos ser felizes ainda assim com arco-íris e outras mariquices que tais.
Para além de vos fazer ler, fazer-vos pensar é o que pretendo.
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