sábado, maio 22, 2004
Crianças para Sempre
Salvo profundas transformações, é na infância (até mais que na adolescência) que determinamos as atitudes perante os objectivos que traçamos para nós, as expectativas que temos dos que prezamos e o lugar no mundo que desejamos.
É também nessa altura que recebemos a grande parte dos afectos, que somos o centro das atenções, que temos as nossas exigências e birras, que por sua vez afectarão o modo como encaramos a frustração causada por um obstáculo ou um desejo não cumprido.
Apesar de nos olharmos na fase adulta como membros mais evoluídos que as crianças, a verdade é que as atitudes que visam a satisfação das vontades, a fixação num objectivo e todas as birras que advêm da não concretização desses, se mantêm connosco, se bem que de maneira mais reprimida e socialmente aceite.
Parecemos nunca saír daquele estágio em que o objectivo imediato ou trará a satisfação ou a frustração, para nos colocarmos num plano intermédio em que tomamos consciência de que nem todos os nossos desejos podem ser realizados, e viver pacíficamente com esse facto. A ambição, por muito que a queiramos enobrecer, é exactamente uma manifestação de uma implicação do sujeito de forma criativa para atingir um objectivo à partida fora de alcance. Uma criança, com menos poder de acção faria uma birra. O adulto age. Mas o princípio que o move é de facto primário.
A necessidade que uma pessoa tem de se sentir amado, como um dia o fôra pelos pais ou familiares, ressurge na vida adulta como uma necessidade amorosa e o sentimento por detrás da vontade de constituir família. E na realidade, floreados àparte, queremos atenção, queremos os mimos, queremos sentir que alguém é obsecado pelo nosso bem-estar.
Chamemos-lhe.... amor.
A necessidade desta vinculação leva a uma má interpretação de uma relação mais próxima, confundindo-a com esse amor que desejamos para nós. Tornando-nos fixados não pela pessoa, mas pela urgência de amar alguém, de ter alguém que o siga com um sorriso e uma mão para segurar qualquer queda, tal como o fizeram em tempos os nossos familiares.
É também nessa altura que recebemos a grande parte dos afectos, que somos o centro das atenções, que temos as nossas exigências e birras, que por sua vez afectarão o modo como encaramos a frustração causada por um obstáculo ou um desejo não cumprido.
Apesar de nos olharmos na fase adulta como membros mais evoluídos que as crianças, a verdade é que as atitudes que visam a satisfação das vontades, a fixação num objectivo e todas as birras que advêm da não concretização desses, se mantêm connosco, se bem que de maneira mais reprimida e socialmente aceite.
Parecemos nunca saír daquele estágio em que o objectivo imediato ou trará a satisfação ou a frustração, para nos colocarmos num plano intermédio em que tomamos consciência de que nem todos os nossos desejos podem ser realizados, e viver pacíficamente com esse facto. A ambição, por muito que a queiramos enobrecer, é exactamente uma manifestação de uma implicação do sujeito de forma criativa para atingir um objectivo à partida fora de alcance. Uma criança, com menos poder de acção faria uma birra. O adulto age. Mas o princípio que o move é de facto primário.
A necessidade que uma pessoa tem de se sentir amado, como um dia o fôra pelos pais ou familiares, ressurge na vida adulta como uma necessidade amorosa e o sentimento por detrás da vontade de constituir família. E na realidade, floreados àparte, queremos atenção, queremos os mimos, queremos sentir que alguém é obsecado pelo nosso bem-estar.
Chamemos-lhe.... amor.
A necessidade desta vinculação leva a uma má interpretação de uma relação mais próxima, confundindo-a com esse amor que desejamos para nós. Tornando-nos fixados não pela pessoa, mas pela urgência de amar alguém, de ter alguém que o siga com um sorriso e uma mão para segurar qualquer queda, tal como o fizeram em tempos os nossos familiares.
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