terça-feira, maio 11, 2004
Os Pecados da Religião
Para agnósticos e ateus o plural de religião será sempre religião. Pela mesma razão que algo só pode ser certo ou errado, seja quais forem as palavras para designar as duas opções. Nem o islão, nem o catolicismo, nem o judaísmo, visto todas estas se basearem em acontecimentos milenares que não sendo reproduzidos actualmente, perderam a sua base nas areias.
Escrituras constituem a prova de vida e obra de velhos profetas, com os quais nem o mais fervoroso crente teve alguma vez contacto, mas que espera vir a ter na pós-vida. Justo será portanto dizer que toda a sua acção tem como finalidade uma recompensa no mundo além e visto desta maneira, toda a boa acção espera uma retribuição, o que aparentemente a deveria corromper, mas dizem-nos... não.
Esta perda de profetas actuais debilita a religião, torna-a sujeita a interpretações cada vez mais elaboradas e outras interpretações delas derivadas e de autores errados citando autores mal informados citando escrituras mal traduzidas... enfim. Que grande e divino o erro de Deus ao colocar a religião no controlo dos homens.
Não admira pois que o número de militantes venha a diminuir. Não nos é pedido para acreditar na palavra de um Deus, mas na palavra de homens que o julgam conhecer! E todos os dias os padres violam, roubam, ameaçam e ridicularizam o homem. Quem senão os desesperados e medrosos caírão na sua conversa? O desespero e o medo precipitam a crença, coisa gigante suportada num castelo de cartas tremeliqueiro, tão inseguro que quando cai, a todos afasta. A fé não devia ser obra do medo. A religião não devia ser o culto do medo nem do "porque sim".
Se de alguma coisa podem ser acusados os infidelis é de pensarem por si e sobre o carácter dos homens que lhes tentam impingir o lote no céu.
O homem é o único animal capaz de ser tudo. Como poderíamos nós depositar na mão de outro uma coisa tão definitiva quanto o nosso futuro e o nosso olhar sobre esse futuro?
Qualquer religião que não permita a um homem (ou mulher) olhar para ela à sua maneira não merece prevalecer.
Pedimos dinheiro, companhia, saúde... e dinheiro para o outro? Não é a máxima da religião o amor ao próximo? Qualquer homem que use a religião para seu exclusivo proveito atenta contra ela.
Qualquer beata que depois da missa corte na manta das companheiras beatas, duvidando do seu luto, do seu carácter, da sua determinação, devia ser expulsa do local de culto, pois presta um mau serviço à religião que representa.
A religião é esperança e serenidade... quem queira envergar as cores, que se converta totalmente ou de todo.
Escrituras constituem a prova de vida e obra de velhos profetas, com os quais nem o mais fervoroso crente teve alguma vez contacto, mas que espera vir a ter na pós-vida. Justo será portanto dizer que toda a sua acção tem como finalidade uma recompensa no mundo além e visto desta maneira, toda a boa acção espera uma retribuição, o que aparentemente a deveria corromper, mas dizem-nos... não.
Esta perda de profetas actuais debilita a religião, torna-a sujeita a interpretações cada vez mais elaboradas e outras interpretações delas derivadas e de autores errados citando autores mal informados citando escrituras mal traduzidas... enfim. Que grande e divino o erro de Deus ao colocar a religião no controlo dos homens.
Não admira pois que o número de militantes venha a diminuir. Não nos é pedido para acreditar na palavra de um Deus, mas na palavra de homens que o julgam conhecer! E todos os dias os padres violam, roubam, ameaçam e ridicularizam o homem. Quem senão os desesperados e medrosos caírão na sua conversa? O desespero e o medo precipitam a crença, coisa gigante suportada num castelo de cartas tremeliqueiro, tão inseguro que quando cai, a todos afasta. A fé não devia ser obra do medo. A religião não devia ser o culto do medo nem do "porque sim".
Se de alguma coisa podem ser acusados os infidelis é de pensarem por si e sobre o carácter dos homens que lhes tentam impingir o lote no céu.
O homem é o único animal capaz de ser tudo. Como poderíamos nós depositar na mão de outro uma coisa tão definitiva quanto o nosso futuro e o nosso olhar sobre esse futuro?
Qualquer religião que não permita a um homem (ou mulher) olhar para ela à sua maneira não merece prevalecer.
Pedimos dinheiro, companhia, saúde... e dinheiro para o outro? Não é a máxima da religião o amor ao próximo? Qualquer homem que use a religião para seu exclusivo proveito atenta contra ela.
Qualquer beata que depois da missa corte na manta das companheiras beatas, duvidando do seu luto, do seu carácter, da sua determinação, devia ser expulsa do local de culto, pois presta um mau serviço à religião que representa.
A religião é esperança e serenidade... quem queira envergar as cores, que se converta totalmente ou de todo.
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