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quarta-feira, julho 14, 2004

Ah Pois! 

Se quando somos crianças saltamos de colo feminino para colo feminino sem preconceito, se somos incitados pela nossa mãe a falarmos com esta e aquela senhora, se nos perguntam se temos namoradas e quantas (QUANTAS!!) temos, se queremos namorar com !elas!, disputados que somos de bebés por um sem número de mulheres...
Se Freud afirma que a dada altura nos sentimos atraídos pela nossa própria mãe e detestamos o nosso pai, qual é a admiração de crescermos desejando a poligamia? São parâmetros que nos são incutidos desde bebés, desde essa idade somos empurrados para a inter-relação com as mulheres, com medo quiçá que viremos homossexuais! Antes mulherengo que gay, parece ser a lógica do medo.
Hitler, por exemplo, teve uma relação muito próxima com a sua mãe, de completa dependência e procura, crescendo depois para se tornar desconfiado das mulheres, apalpando o rabo dos colegas soldados durante a 1ª guerra mundial, disfarçando à última o casamento com a Eva Braun para morrer um religioso hetero. Conta-me histórias!
Concordando que é da infância que se define o panorama sexual de um adulto (quer esse seja assumido ou não), e visto que andar a olhar para outras mulheres incomoda a maioria, a solução parece passar por uma conversa séria com as criancinhas e umas cenas de ciúmes cada vez que os meninos sorrirem para uma fêmea, de que idade fôr. Desta maneira, se o rapaz crescer com comichões, a culpa foi da incompetência da mãe.
Não pretendo dizer que os homens gostem que as mulheres olhem para outros, mas não se vêem pais a perguntar à filha quantos namorados tem ou se quer brincar com o colega enquanto vai buscar uma Super Bock.


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