quarta-feira, julho 28, 2004
Política para que te Quero?
Quem não vota não tem o direito de se queixar do governo que tem.
Porque se não vota é porque não lhe interessa o rumo do país, logo é-lhe indiferente o rumo, à direita ou à esquerda, claro é que nada tem para se queixar, já que fica provado, que se um ou outro lhe serve, uma ou outra situação também lhe servirá.
Agora... antes de votar olhar para o bolso vazio e decidir-se pelo principal partido da oposição é que é burrice pura e um pontapé nos baloiços de quem lutou pelo fim da ditadura e a instauração da democracia em Portugal. Isto é o povo de olhos vendados a ir contra a parede e dizer "esta não, que dói. Deve ser a outra" a cada eleição que por aí vem. É bem sabido que quando as coisas estão mal a culpa é do outro, e é verdade que às vezes eles próprios encorajam, mas tomemos responsabilidades pelos nossos erros em vez de apontar para o lado. Mas claro... é a saída fácil e descomprometedora.
Entende-se também este saltitar de eleição para eleição, já que a maioria não tem tanto uma cor partidária como tem um conjunto de ideologias do género "não me chateem e dêem-me dinheiro" e quando as coisas correm mal...
E a culpa, pasme-se, é do governo. É de todo o interesse que a população continue ignorante, por razões semelhantes às de Salazar para manter tudo analfabeto. É que se se instaurasse a frequência obrigatória dos alunos do preparatório ou secundário a aulas de Educação Política os votos estavam mais ou menos contados, e o bolo estaria cortado de maneiras mais ou menos definidas à partida. Desta maneira fica garantido que de 4 em 4 anos, um dos partidos se possa sentar no cadeirão, um pouco à imagem dos 2 bebés que querem o mesmo brinquedo.
Certo seria que ao votar, se votasse em algo que realmente acreditavamos, não em sorrisos, promessas, beijos a bebés, feiras, trocas de acusações que em nada alterariam o voto consciencioso.
Eleitores ignorantes não constituem uma democracia.
Se acham que os governantes são incompetentes, alistem-se. Mas parem de chorar.
Porque se não vota é porque não lhe interessa o rumo do país, logo é-lhe indiferente o rumo, à direita ou à esquerda, claro é que nada tem para se queixar, já que fica provado, que se um ou outro lhe serve, uma ou outra situação também lhe servirá.
Agora... antes de votar olhar para o bolso vazio e decidir-se pelo principal partido da oposição é que é burrice pura e um pontapé nos baloiços de quem lutou pelo fim da ditadura e a instauração da democracia em Portugal. Isto é o povo de olhos vendados a ir contra a parede e dizer "esta não, que dói. Deve ser a outra" a cada eleição que por aí vem. É bem sabido que quando as coisas estão mal a culpa é do outro, e é verdade que às vezes eles próprios encorajam, mas tomemos responsabilidades pelos nossos erros em vez de apontar para o lado. Mas claro... é a saída fácil e descomprometedora.
Entende-se também este saltitar de eleição para eleição, já que a maioria não tem tanto uma cor partidária como tem um conjunto de ideologias do género "não me chateem e dêem-me dinheiro" e quando as coisas correm mal...
E a culpa, pasme-se, é do governo. É de todo o interesse que a população continue ignorante, por razões semelhantes às de Salazar para manter tudo analfabeto. É que se se instaurasse a frequência obrigatória dos alunos do preparatório ou secundário a aulas de Educação Política os votos estavam mais ou menos contados, e o bolo estaria cortado de maneiras mais ou menos definidas à partida. Desta maneira fica garantido que de 4 em 4 anos, um dos partidos se possa sentar no cadeirão, um pouco à imagem dos 2 bebés que querem o mesmo brinquedo.
Certo seria que ao votar, se votasse em algo que realmente acreditavamos, não em sorrisos, promessas, beijos a bebés, feiras, trocas de acusações que em nada alterariam o voto consciencioso.
Eleitores ignorantes não constituem uma democracia.
Se acham que os governantes são incompetentes, alistem-se. Mas parem de chorar.
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