sexta-feira, agosto 13, 2004
Medo do Medo
O medo tem o seu quê de confortável.
É a indefinição que realmente nos apavora, o equilíbrio instável entre bons e maus momentos, que de um instante para o outro muda e tudo deixa "anormal". Quando o medo chega, reagimos sobre ele, estamos a postos para remediar a situação espantosa, para agir sobre ela, para a tornar familiar a um ponto que se torne resolúvel.
Já a expectativa do medo... é invisível. Impalpável. É furtiva, é animal que salta dos arbustos e o pessimismo em nós garante que traz com ele o fim. É o exagero desmedido que segue à risca as leis do sábio Murphy! De facto, o medo do medo é de tal maneira constante que a certo ponto deixa de nos incomodar. É a apatia. Também conhecida pela certeza com que nos confortamos que tudo vai correr bem, e se não correr bem... logo se vê! O hesitar está lá, também ele disfarçado de calmaria, de ovelha plácida e optimista. De que outra maneira ousariamos nós sequer viver se estivessemos constantemente alerta para as probabilidades? Conscientes das possibilidades mais negras, senão mentindo a nós próprios? Nunca completamente, é certo. Estamos cientes dos perigos mais evidentes e alguns até os pressentem. Mas senhores que queremos ser de nós próprios, esta pequena traição surge com indignação.
Solução para isto? Porquê uma solução? Viver em medo é uma patologia psicológica.
É a indefinição que realmente nos apavora, o equilíbrio instável entre bons e maus momentos, que de um instante para o outro muda e tudo deixa "anormal". Quando o medo chega, reagimos sobre ele, estamos a postos para remediar a situação espantosa, para agir sobre ela, para a tornar familiar a um ponto que se torne resolúvel.
Já a expectativa do medo... é invisível. Impalpável. É furtiva, é animal que salta dos arbustos e o pessimismo em nós garante que traz com ele o fim. É o exagero desmedido que segue à risca as leis do sábio Murphy! De facto, o medo do medo é de tal maneira constante que a certo ponto deixa de nos incomodar. É a apatia. Também conhecida pela certeza com que nos confortamos que tudo vai correr bem, e se não correr bem... logo se vê! O hesitar está lá, também ele disfarçado de calmaria, de ovelha plácida e optimista. De que outra maneira ousariamos nós sequer viver se estivessemos constantemente alerta para as probabilidades? Conscientes das possibilidades mais negras, senão mentindo a nós próprios? Nunca completamente, é certo. Estamos cientes dos perigos mais evidentes e alguns até os pressentem. Mas senhores que queremos ser de nós próprios, esta pequena traição surge com indignação.
Solução para isto? Porquê uma solução? Viver em medo é uma patologia psicológica.
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