terça-feira, agosto 03, 2004
Será que...
A bíblia é, ao que parece, um livro onde faltam capítulos, e os capítulos que tem foram traduzidos.
Pode muito bem ser que a religião cristã se reescrevesse ou desaparecesse caso as peças fossem recuperadas e integradas, mas ao que parece não há "risco" de isso vir a acontecer. Obrigadinho Vaticano.
Já que nos fizeram o favor de interpretar o mundo religioso por nós, também eu darei a minha tacada.
Vivemos no inferno! O nosso mundo é feito de escolhas, sejam feitas por nós ou POR nós. Com as consequências de tais escolhas lidamos todos. Com os erros de 6 biliões de pessoas, uns cuja onda morre perto de quem a levantou, outras varrem-nos a todos de uma ou outra maneira. E os bons momentos só funcionam como intervalos para recuperarmos a sensibilidade à dor. Há imensa beleza no nosso planeta, nos seus animais, paisagens e mesmo nas pessoas... o que faz com que a queda seja ainda mais dolorosa e cruel. Imaginar-se o que é viver em medo, sem saber se é a vez da dor... ou a vez do magnífico anestesiante. É ainda assim... o que faz valer a pena viver.
Se o inferno é a indefinição e a dor à espreita, o paraíso será o seu oposto. Ora oposto à indefinição, será a certeza... a morte. Onde nada é cruel, sem dor, sem saudade.
Vistas estas duas existências... quem poderá ainda aspirar ao paraíso? Se o jogo extenuante e "diabólico" é onde lutamos para subsistir? O paraíso cristão não parece senão uma aplicação a este meu inferno, ao qual se dá o nome "utopia". Não àparte. Não existente. Mas uma esperança... uma moeda para continuar o jogo.
Sem certezas... só restam possibilidades.
Pode muito bem ser que a religião cristã se reescrevesse ou desaparecesse caso as peças fossem recuperadas e integradas, mas ao que parece não há "risco" de isso vir a acontecer. Obrigadinho Vaticano.
Já que nos fizeram o favor de interpretar o mundo religioso por nós, também eu darei a minha tacada.
Vivemos no inferno! O nosso mundo é feito de escolhas, sejam feitas por nós ou POR nós. Com as consequências de tais escolhas lidamos todos. Com os erros de 6 biliões de pessoas, uns cuja onda morre perto de quem a levantou, outras varrem-nos a todos de uma ou outra maneira. E os bons momentos só funcionam como intervalos para recuperarmos a sensibilidade à dor. Há imensa beleza no nosso planeta, nos seus animais, paisagens e mesmo nas pessoas... o que faz com que a queda seja ainda mais dolorosa e cruel. Imaginar-se o que é viver em medo, sem saber se é a vez da dor... ou a vez do magnífico anestesiante. É ainda assim... o que faz valer a pena viver.
Se o inferno é a indefinição e a dor à espreita, o paraíso será o seu oposto. Ora oposto à indefinição, será a certeza... a morte. Onde nada é cruel, sem dor, sem saudade.
Vistas estas duas existências... quem poderá ainda aspirar ao paraíso? Se o jogo extenuante e "diabólico" é onde lutamos para subsistir? O paraíso cristão não parece senão uma aplicação a este meu inferno, ao qual se dá o nome "utopia". Não àparte. Não existente. Mas uma esperança... uma moeda para continuar o jogo.
Sem certezas... só restam possibilidades.
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