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quinta-feira, setembro 02, 2004

Um Ser a Dois 

Expectativas irrealistas.
São elas a causa do começo e do fim de tantas relações, que começam por prometer a eternidade e acabam numa eternidade a prometer não cair de novo no mesmo. Certo e seguro é insistir na mesma asneira. Sempre... Sempre... até interiorizarmos que o amor não é aquilo que esperavamos que fosse, ainda que ultrapassasse todas as expectativas.
É a recusa em acreditar que depois de muito subir, a alguma altura o sentimento tem que planar, quiçá descer um pouco, mal empregado será se cair por terra. Fingimos saber que acontece, mas na realidade não fazemos ideia, porque nos recusamos acreditar que afinal de contas... o AMOR tem limite.
Mas não façamos desse limite uma queda necessária, um fim.
Quantas relações acabaram já por causa dessa má interpretação? Por não conseguirmos entender que não é por falta de sentimento que terminamos, mas porque queremos manter viva a esperança de um amor como chama sempre crescente e inesgotável.
Sabotagem interna baseada num estereótipo irrealista... heis porque não há mais gente feliz.
Também há quem pense que sofrer e tolerar é uma prova de amor... quem quer largar e não quer largar de jeito nenhum porque pensam que a única pessoa que a pode fazer feliz, é a mesma que a faz sofrer. A necessidade de amar faz baixar os padrões de escolha e a atenção dispensada num abuso é suficiente para um filme inteiro... irrealismo.
Adaptar. Aceitar a evolução.
Não fechar os olhos, mas ousar de olhos fechados.

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