quarta-feira, outubro 13, 2004
Post Mais Estúpido que Jamais Irei Postar
Encontrei há relativamente pouco tempo um uso para as frases feitas e lugares comuns que antes me irritavam tanto. É que para mim repetir constantemente os mesmos dizeres é prova de fraco espírito, cujo limite, posto ao teste em cada frase proferida, não parecia ultrapassar o "chato pa pénis". E nunca poderia pois claro, se já tinha tido o seu auge há considerável tempo, era impensável tentá-la de novo. As pessoas lembrar-se-iam! A revolta precipitar-se-ia! Mas não... e essa inércia atordoava-me e desanimava-me ao colocar o espírito evolucionista humano lá em baixo com os piriquitos que com a porta da gaiola aberta se põe a vasculhar a alpista. É giro e tudo... mas burros do pénis.
Até que tentei procurar uma razão para isto e encontrei-a simples. São dirigidas à geração que nunca a ouviu a primeira vez... é de esperar é claro que a moda que nos serviu a nós, lhes sirva a eles. Que a piada que nos fez rir, os interesse também. Mas para nós torna-se muita chato ter que experienciar as coisas duas vezes, e para apressar o surgir de novas e extraordinárias expressões, cuspimos no prato que comemos e chamamos chungas a todos os que se atrevam a persistir.
Também nós gostamos de modas ultrapassadas... também olharam para nós como quem olha para sub-espécies e disseram que não podiamos estar bem da cabeça para gostar de algumas coisas que gostamos. Mas quem foram eles para julgar? E quem somos nós agora?
As expressões são um tesouro da humanidade a caminho da cultura única. Por muito más que nos soem expressões como "DUH" ou "DAR Á MANIVELA", são um degrau para as que por lá vêm.
Nota do Editor: Agora digam-me se irrita mais dizer pénis ou caralho.
Até que tentei procurar uma razão para isto e encontrei-a simples. São dirigidas à geração que nunca a ouviu a primeira vez... é de esperar é claro que a moda que nos serviu a nós, lhes sirva a eles. Que a piada que nos fez rir, os interesse também. Mas para nós torna-se muita chato ter que experienciar as coisas duas vezes, e para apressar o surgir de novas e extraordinárias expressões, cuspimos no prato que comemos e chamamos chungas a todos os que se atrevam a persistir.
Também nós gostamos de modas ultrapassadas... também olharam para nós como quem olha para sub-espécies e disseram que não podiamos estar bem da cabeça para gostar de algumas coisas que gostamos. Mas quem foram eles para julgar? E quem somos nós agora?
As expressões são um tesouro da humanidade a caminho da cultura única. Por muito más que nos soem expressões como "DUH" ou "DAR Á MANIVELA", são um degrau para as que por lá vêm.
Nota do Editor: Agora digam-me se irrita mais dizer pénis ou caralho.
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