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sexta-feira, outubro 01, 2004

Sobre-humanização do Simples Ser 

.... e o mal de tudo isto é que as pessoas não dão conta que no mundo existem "n" pessoas que como elas pensam que ninguém as compreende e que nada pode ser por ela compreendido. É a falácia dos limites. Não há que lamentar.. as coisas são simplesmente assim. Não somos especiais, mas e depois? Não há tanta ou tão pouca beleza no mundo que nos possa satisfazer, mesmo sendo seres com um relógio incorporado em nós a contar os segundos para o fim espantoso? Num curto espaço de tempo toda a loucura faz sentido, até viver sob condições destas.
Toda uma série de meses terríveis, desastres e falhanços pessoais, mas não podemos deixar de admitir que por uns segundos ali pelo meio fomos felizes apesar de tudo e graças a tudo o que nos esqueceu naquele instante. Sofrer e colher.
Afogados em desespero, a atenção demasiado concentrada em evitar os obstáculos...
Só em momentos de inesperada lucidez damos conta que tudo é relativo. Nem a realidade é real na verdade, é apenas subjectiva. Há factos aos quais podemos escapar. Podemos moldar e obter qualquer suspiro. Nem que nos assegure uma mentira. E depois? Tudo é relativo. Somos deuses no nosso mundo particular.
Fora da cúpula do problema em mãos, o mundo gira como costume. Cima é cima, baixo lá em baixo...
Relativizar...
"It's all been done before" como dizia a pita Lavigne :)
Acima de tudo aceitar a similaridade a pessoas com as quais não temos relação nem necessáriamente pontos em comum. O que a nós nos fazem as circunstâncias fazem também a outros. Piores situações foram já resolvidas por humanos como nós.
Calma, raciocínio e um sorriso.
Sem nunca abandonar o real, mas conscientes dos limites e relatividade das coisas.

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