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terça-feira, novembro 30, 2004

Party Time 

Todos os anos pela mesma data, uma série de pessoas relativamente ausentes colocam-nos no centro do mundo por umas horas para celebrar o aniversário de um feito de que não fomos os autores. Não é que não nos liguem durante todo o ano, mas não há como negar que todos aqueles olhos em nós, longe de habituais, chegam a ser intimidantes.
Passado pouco tempo de sermos sujeitos a esta "barragem" de atenção, começamos a pensar se realmente terá sido boa ideia permitir a comemoração. Afinal de contas, se alguém a pode impedir, é quem dela usufrui. Mas engana-se quem pensa que os aniversários contemplam solemente o aniversariante. Trata-se apenas de mais uma oportunidade de confraternização com o alvo principal, e com toda a restante artilharia. É uma festa! Ele por acaso faz anos. Estamos todos a divertirmo-nos imenso! Ele nasceu há uns anos a esta parte, é o maior, foi ele que marcou a festa.
Marcou a festa. Qualquer um que tome em si a tarefa de marcar uma festa é digno de atenção. E porque não? E porquê uma desculpa para uma festa?
Porquê a necessidade de um aniversário de namorados para uma tarde romântica num sítio diferente? A necessidade de uma justificação pressupõe uma relutância ou impossibilidade. Será que todos os restantes dias àparte da data de aniversário não dão jeito a NENHUM dos convidados?
Não quero pensar que precisamos de uma desculpa para fazer uma festa. Dass...

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