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quinta-feira, janeiro 27, 2005

Retenção na Fonte 

Acabei de ver das coisas mais idióticas na televisão. E vem na sequência do post anterior.
Na Raw um lutador árabe fez uma declaração acerca dos abusos americanos sobre o mundo e especialmente sobre o mundo árabe. Um discurso carismático, ainda que estudado e censorado pela produção concerteza, em que citava um estudo da universidade de Cornell, que garantia que mais de metade da população americana achava que era melhor limitar as liberdades dos árabe-americanos!
E durante este discurso, certamente um lado da questão, desata o público a gritar U.S.A. ora... o que eu entendo disto é que, apesar de toda a idiotice e contrariedade aos princípios com que se fundou aquele país (LOL, com licença), toda a gente continuava a apoiar atitudes destas porque eram feitas por americanos.
Mas claro... antes da saída da cena que os devia fazer pensar que talvez este árabe tivesse razão, a própria finalidade daquela intervenção, lá houve o comic relief e o retorno à fezada antiga de que os árabes são mauzinhos, lá o lutador arrumou confusão com os comentadores, chamando-lhes coisas estereotipadas como "infiéis" e dando a entender que eles é que sabiam como os estados unidos deviam agir.
Pah... enfim, e depois acusam-nos de serem propagandista, quando se vê o que vê nas televisões, e programas de televisão que são cancelados pela atitude mostrada acerca da guerra e sobre a posição partidária tomada durante as eleições. Que maior propaganda nacionalista, pura lavagem cerebral, que a declaração de lealdade à bandeira que fazem os putos ainda na primária, ou elementary school... sim, este é o ensino elementar, depois levem esse patriotismo onde quiserem.
Uof uof... bau bau.
No final, imagens do natal no Iraque. Tudo sorrisos, toda a gente contente por estar lá a cumprir o seu dever ?cívico?. Sem questionar? Isso seria admitir um problema.
Negação e distracção.

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