domingo, março 20, 2005
In & Out
A interacção com o orgão sexual é, desde tenra idade, dominada pelo género masculino, que tendo o membro saliente do seu corpo, pénis e escroto, e muito tempo para queimar, se vê muita vez, a testar as suas propriedades para descobrir mais acerca desta parte do nosso corpo, que à primeira vista nem tem grande utilidade, visto que não pode ser manejado como as mãos e as pernas.
Já as meninas têm o seu orgão escondido, sem possibilidade de suscitar interesse, pelo que simplesmente o esquecem e a certo ponto invejam os rapazes por estes poderem ter algo com que se entreter e mostrar a mais, sem imaginar àquela idade no equilíbrio que a idade criaria a partir ali da puberdade.
No entanto, a abordagem ao sexo fica ali como que viciada, visto que a interacção com uma metade dos intrumentos da cópula coloca no masculino o à vontade não só para pensar e falar mas para a perseguir sem dramatizações de maior. Já no feminino se induz para além do mistério, a vergonha na altura de mostrar o que não é evidente, ou por outras palavras, esconder o escondido.
Numa era de contraceptivos isto ainda nos devia fazer rir mais alto.
Mas pressões sociais têm muito pouco de engraçado. No entanto estas não surgiram do nada e não se perpetuam porque sim, mas porque tal como nos computadores, temos os jovens que cresceram a mexer neles e velhos que nunca os viram e deles desconfiam, temos de interagir para perceber e desmistificar um problema que nunca o foi senão nas nossas cabeças.
Deixem as mocitas tocarem e perguntar acerca do seu sexo... chega da risota na altura de mudar a fralda de um menino que puxa a pila e chapadita na menina que lá chega a mão ou pergunta porque lhe "falta" uma peça.
Já as meninas têm o seu orgão escondido, sem possibilidade de suscitar interesse, pelo que simplesmente o esquecem e a certo ponto invejam os rapazes por estes poderem ter algo com que se entreter e mostrar a mais, sem imaginar àquela idade no equilíbrio que a idade criaria a partir ali da puberdade.
No entanto, a abordagem ao sexo fica ali como que viciada, visto que a interacção com uma metade dos intrumentos da cópula coloca no masculino o à vontade não só para pensar e falar mas para a perseguir sem dramatizações de maior. Já no feminino se induz para além do mistério, a vergonha na altura de mostrar o que não é evidente, ou por outras palavras, esconder o escondido.
Numa era de contraceptivos isto ainda nos devia fazer rir mais alto.
Mas pressões sociais têm muito pouco de engraçado. No entanto estas não surgiram do nada e não se perpetuam porque sim, mas porque tal como nos computadores, temos os jovens que cresceram a mexer neles e velhos que nunca os viram e deles desconfiam, temos de interagir para perceber e desmistificar um problema que nunca o foi senão nas nossas cabeças.
Deixem as mocitas tocarem e perguntar acerca do seu sexo... chega da risota na altura de mudar a fralda de um menino que puxa a pila e chapadita na menina que lá chega a mão ou pergunta porque lhe "falta" uma peça.
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