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quinta-feira, junho 23, 2005

Divagação... 

Peço desculpa pelo formato, mas estou em frequências e estudo por pontos..

- Mais cedo ou mais tarde tanto os homens como as mulheres se vão ter que conformar com o facto de sermos seres fracos e controlados por hormonas, ainda que capazes de fazer uso de pensamento racional, este é incapaz de combater a biologia e o poder determinístico das hormonas.
- A procura feminina pelo ideal masculino está condenada pela asserção de que o homem é o animal a ser mudado, na fé precisamente de que o amor suplante os ímpetos resistentes ao luto da admissão de que é aquele o material com que se tem de trabalhar e não é por isso que não se pode ter uma relação que preencha as necessidades de afecto de cada qual.
- Uma pessoa está tão apaixonada quanto se permite, confrontada com os defeitos da personagem que pôs no pedestal. O estabelecimento de compromissos e a disponibilidade para fazer compromissos é, de facto, o amor.
Tornas-te disponível para fazer compromissos e sacrificios se achares a outra pessoa terrivelmente interessante. Afinal de contas é uma pessoa a mais na tua vida, uma intromissão bem recebida, mas uma invasão não obstante, é necessário determinar a sua liberdade por entre os nossos meandros.
- Todos os dias é medida a disponibilidade de dois amantes para fazer sacrificios, sem eles... um para um lado, outro mais para ali, não há sacrificios e vai cada um para seu lado e a coisa morre ali. No entanto... há varios tipos de amor. Tantos quanto os níveis de envolvimento desejados.
- O medo de entrega pretende prevenir o que provoca, sabotamos a possibilidade de sermos felizes, para que, na salvaguarda de acontecer qualquer coisa à relação possamos sair dela com toda a pressa e incólumes... queremos nós acreditar.
- Ainda que se queira mediar o nível de envolvimento, fomos programados para nos unirmos a alguém especial.

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