sexta-feira, julho 22, 2005
Hugo + Tânia = A.S.F.
A culpa não é nossa, nascemos com esta farpa espetada.
Para animais racionais, existem imensas propostas para as quais no lançamos de olhos vendados, crentes na pacífica resolução que compense o risco tomado. Ainda mais a partir do momento em que é possível retrair esse salto, não sem sequelas, mas impede de facto que se viva com os efeitos mais nefastos da decisão.
O casamento é uma promessa, para não dizer jura, de amor e dedicação exclusiva relativamente eterna "patrocinada" na maior parte pela igreja, que se apresenta como a defensora de um casamento sem retorno e guardiã/testemunha de uma jura perante Deus que venha o que vier, os sentimentos não mudam, antes evoluem, mas o amor, esse, é eterno e irrevogável sob pena de chamas. Já os casamentos pelo civil se mostram mais moderados, mas em qualquer dos casos a lei prevê a dissolução do casamento e cada um volta para casa dos respectivos pais, voltando à carga assim que se acharem preparados para outra aventura.
E acontece realmente que, cedendo a pressões sociais e à grande necessidade que temos de nos conformar a elas, agradando a nossos pais, que, reconhecendo o perfume da atracção, lhe chamemos permanente e saltemos para a única conclusão: casar. Histórias e mais histórias de amores perfeitos, princepes e princesas iluminados, as rolas e as florzinhas e tudo o resto, tudo em prol da ordem social e da moral sexual.
Mas quão equipados estaremos nós para podermos fazer promessas a tão longo prazo quanto... para sempre? É uma intenção, sim senhor, será uma tentativa genuína a principio, mas as pessoas não são estáticas nem vivem apenas os dois no mundo. O ser humano é um animal curioso e atraido por novas e interessantes formas e formas de vida que vêm a receber parte da atenção que foi dispensada sob etiqueta de paixão, num processo a que se pode chamar de equilibração.
Não devemos jurar, especialmente os mais religiosos perante o seu Deus, que nunca mudaremos. Não é realista. O fruto dessa mudança pode nem nos desviar o objecto primário, mas pode acontecer e ninguém pode prever um ou outro rumo. É fé. É vontade. Romantismo. Tradição. Esperança. Necessidade...
Viver os dias pelo dia, passo e passo, amando loucamente, de pés firmes no chão.
AMO-TE BABY! QUERO AMAR-TE PARA SEMPRE!
Para animais racionais, existem imensas propostas para as quais no lançamos de olhos vendados, crentes na pacífica resolução que compense o risco tomado. Ainda mais a partir do momento em que é possível retrair esse salto, não sem sequelas, mas impede de facto que se viva com os efeitos mais nefastos da decisão.
O casamento é uma promessa, para não dizer jura, de amor e dedicação exclusiva relativamente eterna "patrocinada" na maior parte pela igreja, que se apresenta como a defensora de um casamento sem retorno e guardiã/testemunha de uma jura perante Deus que venha o que vier, os sentimentos não mudam, antes evoluem, mas o amor, esse, é eterno e irrevogável sob pena de chamas. Já os casamentos pelo civil se mostram mais moderados, mas em qualquer dos casos a lei prevê a dissolução do casamento e cada um volta para casa dos respectivos pais, voltando à carga assim que se acharem preparados para outra aventura.
E acontece realmente que, cedendo a pressões sociais e à grande necessidade que temos de nos conformar a elas, agradando a nossos pais, que, reconhecendo o perfume da atracção, lhe chamemos permanente e saltemos para a única conclusão: casar. Histórias e mais histórias de amores perfeitos, princepes e princesas iluminados, as rolas e as florzinhas e tudo o resto, tudo em prol da ordem social e da moral sexual.
Mas quão equipados estaremos nós para podermos fazer promessas a tão longo prazo quanto... para sempre? É uma intenção, sim senhor, será uma tentativa genuína a principio, mas as pessoas não são estáticas nem vivem apenas os dois no mundo. O ser humano é um animal curioso e atraido por novas e interessantes formas e formas de vida que vêm a receber parte da atenção que foi dispensada sob etiqueta de paixão, num processo a que se pode chamar de equilibração.
Não devemos jurar, especialmente os mais religiosos perante o seu Deus, que nunca mudaremos. Não é realista. O fruto dessa mudança pode nem nos desviar o objecto primário, mas pode acontecer e ninguém pode prever um ou outro rumo. É fé. É vontade. Romantismo. Tradição. Esperança. Necessidade...
Viver os dias pelo dia, passo e passo, amando loucamente, de pés firmes no chão.
AMO-TE BABY! QUERO AMAR-TE PARA SEMPRE!
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