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sábado, julho 16, 2005

Porque Sim, Cala-te 

Saído do comboio, é natural a confusão e o desconhecimento acerca de tudo, para além de algumas quantas teorias, algo para distrair a dúvida até "arranjar" resposta melhor. Alguém que nos quer, ou querendo nós alguém, é natural o apoio e encaminhamento para um rumo certo, e já que não conheces rumo algum, heis este que te ofereço não te vás lançar tu para plataformas de ouro quebradiço estendidas sobre desfiladeiros, já estive lá por perto e vi uns quantos cair, outros mal se equilibravam. Sim, este. Sim, esse.
O amor sentido de mais experimentados para os noviços é tristemente desperdiçado a maioria das vezes, porque os mais velhos não sabem encaminhar e os mais novos não querem seguir. Isto porque os primeiros respondem a perguntas que os segundos não fizeram. Não há comunicação. Há uma mão, há um pulso. Uma instrucção sem porquê. E sem porquê não há verdadeiro conhecimento, mas uma dicção de um ditado postulado por alguém que, sim senhora conhece o mundo, mas conheceu-o há 20 ou 30 anos e para além do mais nega-me a possibilidade de escolher, por medo que erre.
A intenção é derivada de preocupação, mas não correcta porque nega aos mais novos a experiência que não só teria maior impacto, como daria ao receptor a escolha de aceitar ou não aceitar o que viveu, interpretar de uma ou de outra maneira e elaborar o mundo a partir do que passou em oposição ao que passou o transmissor de cultura.
Separa-nos o funcionalismo cultural do funcionalismo experimental.
Tu dizes, eu experimento, eu falho, tu falhaste, eu falhei porque acreditei em ti.

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