segunda-feira, agosto 01, 2005
Família e Sacrifício
A mais alta traição vem dos filhos para os pais, especialmente a mãe.
Imagino o cenário de um parto difícil, para o chocante, em que a mãe sua por todos os lados para trazer a criança ao mundo, com contracções que duram 24 horas sem perdoar e ficando cada vez mais próxima a onda de dor que tratará de deformar uma zona tão sensível como é a genital feminina. Se o corpo for grande demais, as paredes exteriores da vagina não aguentarão e terão de ceder num rasgão de carne bem sentido pela pobre mulher, que por vezes necessita de pontos ao longo de vários centímetros de tecido que cedeu à passagem de um pequeno humano que entra neste mundo aos berros, mas espera a mãe que seja saudável.
Noites sem dormir, agonizando as cólicas e as birras de um recém nascido que não consegue dormir. A irritabilidade do surgir dos dentes. A curiosidade destruidora depois que começa a andar. As inconfidências com segredos trocados, pensavam os pais que durante uma altura que a criança nem os ouvia.
Existem bons momentos é certo, mas nem se dá conta o bebé que os lança, como migalhas aos pais, que trocaram o mundo para os educar.
Sacrifício. Comprometimento. Dedicação. Adoração.
Agora o cenário de um filho ou uma filha a discutir acusatoriamente, alto tom, com a mãe (ainda não com o pai) porque nem todos os favores são de aceder, nem todo o dinheiro é para dispensar, nem todas as companhias são de recomendar, nem todos os locais são para frequentar, nem todas as opiniões são de partilhar. Simplesmente porque se preocupam. Porque querem saber. Venham sob todas as formas.
A individualização dos filhos perante os pais é BRUTAL E INGRATA!
E quando ficam velhos... metemo-los num lar. "Em minha casa é que não ficam!". E não venham tentativas explicativas que os pais estão bem com amigos e com assistência médica permanente. Está gente em muito bom estado metida em lares por ordem dos filhos porque é uma maneira de não ter de lidar com eles.
E sim, há pais que nunca o deveriam ter sido... mas se deveria haver uma lei para o justo trato dos filhos, a gratidão para com os pais devia ser uma questão de bom senso.
Imagino o cenário de um parto difícil, para o chocante, em que a mãe sua por todos os lados para trazer a criança ao mundo, com contracções que duram 24 horas sem perdoar e ficando cada vez mais próxima a onda de dor que tratará de deformar uma zona tão sensível como é a genital feminina. Se o corpo for grande demais, as paredes exteriores da vagina não aguentarão e terão de ceder num rasgão de carne bem sentido pela pobre mulher, que por vezes necessita de pontos ao longo de vários centímetros de tecido que cedeu à passagem de um pequeno humano que entra neste mundo aos berros, mas espera a mãe que seja saudável.
Noites sem dormir, agonizando as cólicas e as birras de um recém nascido que não consegue dormir. A irritabilidade do surgir dos dentes. A curiosidade destruidora depois que começa a andar. As inconfidências com segredos trocados, pensavam os pais que durante uma altura que a criança nem os ouvia.
Existem bons momentos é certo, mas nem se dá conta o bebé que os lança, como migalhas aos pais, que trocaram o mundo para os educar.
Sacrifício. Comprometimento. Dedicação. Adoração.
Agora o cenário de um filho ou uma filha a discutir acusatoriamente, alto tom, com a mãe (ainda não com o pai) porque nem todos os favores são de aceder, nem todo o dinheiro é para dispensar, nem todas as companhias são de recomendar, nem todos os locais são para frequentar, nem todas as opiniões são de partilhar. Simplesmente porque se preocupam. Porque querem saber. Venham sob todas as formas.
A individualização dos filhos perante os pais é BRUTAL E INGRATA!
E quando ficam velhos... metemo-los num lar. "Em minha casa é que não ficam!". E não venham tentativas explicativas que os pais estão bem com amigos e com assistência médica permanente. Está gente em muito bom estado metida em lares por ordem dos filhos porque é uma maneira de não ter de lidar com eles.
E sim, há pais que nunca o deveriam ter sido... mas se deveria haver uma lei para o justo trato dos filhos, a gratidão para com os pais devia ser uma questão de bom senso.
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