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sexta-feira, novembro 25, 2005

Preocupante? Nem por isso... 

Perderam-se com tempo as intenções originais de cada expressão, tornadas ambíguas, superfluas e redundantes. Sim, já não é a primeira vez que falo nisto.
Foco o conceito de tempo.
As "maneiras de dizer" estão a matar a sinceridade das palavras. E ao primeiro toque do navio saltou tudo borda fora, cada um no seu botezinho, jurando mil nomes diferentes para o mesmo barco.
A incompreensibilidade do conceito tempo não é desculpa para a barbárie.
Quando em dúvida, é de utilizar qualquer outra expressão. É só pensar, são 6 biliões de pessoas que não fecham a matraca!
Promessas eternas são para mim desculpa para castigo. Não me adivinho daqui a 10 minutos, vou-me prometer para o resto da minha vida? Há promessas de 5 anos que são mais duradouras que uma eternidade que dure uma semana. Digam antes que vão tentar.. melhor ainda, tentem LOGO! E ouço responder: "pois... LOGO se vê". Mas e se morres? As pessoas morrem a toda a altura! Não é desejar mal a ninguém em particular, estas coisas acontecem. "Oh pah, não penses nisso, a gente depois conversa!" .... pois tá bem...
Pensar doi e os "ses" custam a engolir que se farta. Razão até pela qual há tanto alcoólico por aí a bater nas mulheres. Diz que é do alcoól... diz que são santas... mas disperso-me.
Ninguém sabe o que vai acontecer de um momento para o outro. Certas certas são as intenções, e essas também se esfumam, por isso o melhor é não esperar pelo tempo, porque esse gajo balda-se à brava e já traiu várias pessoas.



Time, Death, and Judgement por George Frederic Watts

Curioso que num mundo humano em que o limiar de atenção é cada vez mais curto, as ambições se extendam até tão tarde.

Melhor consumido ao som de Cut Here dos The Cure

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