quinta-feira, dezembro 22, 2005
Feliz Natal 2005
Não é a mesma coisa...
O natal morreu para mim.
Nunca tive o tipo de natal descrito em livros de putos com montes de gente, mas tive a gente que me pareceu suficiente para criar o ambiente que nunca me há-de passar de memória. Ainda hoje tenho a depressão pós-natal de quem tudo construiu e procura, completamente perdido, os embrulhos sobre que tanto fantasiou. A fantasia é expectante e perfeita, porque raio tivemos nós de os abrir?.. Mas é sentimento que tenho cada vez menos. A ansiedade foi-se. Vive-se de injecções e balões de ar. Sugo a emoção das crianças à minha volta e a emoção que me cabe agora criar à volta das caixas e papéis e plásticos. Sugo-lhes o natal, sem vergonha, como um verdadeiro viciado. Tirem-me isso e nada tenho na quadra, não... pior... tira muito de mim. Vai-me comer as ilusões que tive em criança. Destroi-mas. Coloca-mas em causa. Terá sido assim tão bom, tão mau, tão real quanto isso? Se nada sinto, terá havido algo a sentir de todo? Lembranças e empolgamento inútil de criança.
O embrulho vai para o lixo, as prendas acabam a um canto e as memórias?
Tinha gente suficiente de minha volta, uns não posso trazer de volta, outros não quero (ou quero?) e outros afastaram-se... Não quero saber se a vida é ou não disto. Porra para a vida! Eu sei que nada será igual, mas vamos fingir! Há maneiras de viver o natal, há maneiras de voltar a ser criança, a viver como uma criança, pelos olhos parciais de quem anseia ilusão e surpresa.
As prendas são isco para todos atrair. Chamar quem estimo à minha beira, oferecer-lhes comida, bebida, um tecto e prendas, porque não? Sentem-se para aí e vivam isto comigo fazem favor. Não quero é ficar sem natal. Não.. não me importo de partilhar.
O natal morreu para mim.
Espero como uma criança por crianças que o ressuscitem.
P.S. - Mor, despaxa lá isso ;)
O natal morreu para mim.
Nunca tive o tipo de natal descrito em livros de putos com montes de gente, mas tive a gente que me pareceu suficiente para criar o ambiente que nunca me há-de passar de memória. Ainda hoje tenho a depressão pós-natal de quem tudo construiu e procura, completamente perdido, os embrulhos sobre que tanto fantasiou. A fantasia é expectante e perfeita, porque raio tivemos nós de os abrir?.. Mas é sentimento que tenho cada vez menos. A ansiedade foi-se. Vive-se de injecções e balões de ar. Sugo a emoção das crianças à minha volta e a emoção que me cabe agora criar à volta das caixas e papéis e plásticos. Sugo-lhes o natal, sem vergonha, como um verdadeiro viciado. Tirem-me isso e nada tenho na quadra, não... pior... tira muito de mim. Vai-me comer as ilusões que tive em criança. Destroi-mas. Coloca-mas em causa. Terá sido assim tão bom, tão mau, tão real quanto isso? Se nada sinto, terá havido algo a sentir de todo? Lembranças e empolgamento inútil de criança.
O embrulho vai para o lixo, as prendas acabam a um canto e as memórias?
Tinha gente suficiente de minha volta, uns não posso trazer de volta, outros não quero (ou quero?) e outros afastaram-se... Não quero saber se a vida é ou não disto. Porra para a vida! Eu sei que nada será igual, mas vamos fingir! Há maneiras de viver o natal, há maneiras de voltar a ser criança, a viver como uma criança, pelos olhos parciais de quem anseia ilusão e surpresa.
As prendas são isco para todos atrair. Chamar quem estimo à minha beira, oferecer-lhes comida, bebida, um tecto e prendas, porque não? Sentem-se para aí e vivam isto comigo fazem favor. Não quero é ficar sem natal. Não.. não me importo de partilhar.
O natal morreu para mim.
Espero como uma criança por crianças que o ressuscitem.
P.S. - Mor, despaxa lá isso ;)
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