sexta-feira, janeiro 13, 2006
Rolando Lage Abaixo
Admiro George Bush por vir afirmar para a televisão que enquanto o Irão perseguir a intenção de explorar a energia nuclear, ao invés de continuar a queimar combustível fóssil e lixar de vez o ambiente como bons rapazinhos, então medidas terão de ser tomadas. Sem especificar quais seriam essas medidas é capaz de ter sido um passo inteligente (benze-te) por parte do presidente norte-americano, uma vez que, se confrontado com o líder da autoridade iraniana (outro idiota) mal saberia o que lhe fazer. Pois se sempre é verdade que há daqueles que usam da violência para justificar a falta de capacidades de diálogo e raciocinio persuasivo, Bush ver-se-á incapaz de agir por si, uma vez que fez a faculdade a chuto e quando esteve na guarda nacional andava a "entrevistar" candidatas a sua esposa. Não é uma má maneira de viver. Mas se calhar também não é de todo desengraçado um macaco com um revólver carregado, isto pelo menos até ao primeiro disparo. O Bush já o deu, o certo é que a maioria dos americanos parece ter delirado e ainda bate palminhas no centro e sul daquele país, famoso pelo seu bom senso.
Os EUA não têm tomates. Isto explica porque é que eles sentem a necessidade constante de nos tentar foder a todos ou tentar convencer de que eles são a nata e nós a trampa. Não têm tomates, pobres diabos. Muito se fala da coragem dos soldados americanos e da prevalência do espírito americano, mas a última vez que travaram uma batalha no seu território remonta à guerra civil do século 19! Partir para a pancada em casa dos outros é óptimo, porque no final limpam eles os cacos e os americanos voltam para casa limpinhos, salvo a carne para canhão que fica com as marcas e paga o preço de viver num país que tem por presidente um homem que durante a guerra do vietnam andava a tentar fazer amor, fugindo à morte e agora se assume como o comandante supremo dos soldadinhos de chumbo.
Tudo parece distante. A verdade é que nós os pobres pagamos a factura da decisão assente em pressupostos forjados, quando compramos comida ou metemos gasolina no carro ou temos de fazer contas para ver se dá para ir de férias pra merda do algarve.
O regime da Coreia do Norte já é uma potência nuclear. Querem lá ver que o Bush lhes levanta a mãozinha? Querem lá ver o Bush a invadir o Irão?
Os EUA não têm tomates. Isto explica porque é que eles sentem a necessidade constante de nos tentar foder a todos ou tentar convencer de que eles são a nata e nós a trampa. Não têm tomates, pobres diabos. Muito se fala da coragem dos soldados americanos e da prevalência do espírito americano, mas a última vez que travaram uma batalha no seu território remonta à guerra civil do século 19! Partir para a pancada em casa dos outros é óptimo, porque no final limpam eles os cacos e os americanos voltam para casa limpinhos, salvo a carne para canhão que fica com as marcas e paga o preço de viver num país que tem por presidente um homem que durante a guerra do vietnam andava a tentar fazer amor, fugindo à morte e agora se assume como o comandante supremo dos soldadinhos de chumbo.
Tudo parece distante. A verdade é que nós os pobres pagamos a factura da decisão assente em pressupostos forjados, quando compramos comida ou metemos gasolina no carro ou temos de fazer contas para ver se dá para ir de férias pra merda do algarve.
O regime da Coreia do Norte já é uma potência nuclear. Querem lá ver que o Bush lhes levanta a mãozinha? Querem lá ver o Bush a invadir o Irão?
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