segunda-feira, março 20, 2006
Ah Bush, seu malandro
Bush veio hoje à televisão responder a alegações de que o Iraque esteja em plena guerra civil entre facções religiosas que discutem se é de adorar os descendentes de Maomé ou não... com paus, pedras e armas de fogo.
Diz que não.
Acho isto quase inteligente do ponto de vista militar.
Fazer-se de parvo nesta situação seria uma boa escolha, tivesse ele de fazer esse esforço.
É um movimento clássico. Dividir para conquistar.
Quando entrou no Iraque a nação estava dividida com uma facção a dominar a outra sob protecção do Saddam Hussein e a magnífica trupe de cães amestrados (ex-cia), mas após a ocupação americana revoltaram-se as duas contra o invasor e uniram-se de facto para esse efeito, fazendo mais baixas do que logrou o exército.
Eram veneno para a opinião pública americana, aquelas bestas antipáticas que não apreciam os sacrifícios que vêm com o papel de explorador de uma terra além. A popularidade do presidente anda nas lonas, cada vez há mais americanos que julgam que ele está a fazer um mau trabalho, quase tantos quanto aqueles que tinham essa opinião mas ainda assim o re-elegeram. E com o chegar do 3º aniversário apita para aí agendas por todo o lado e vai toda a gente para a rua. Fácil que é de influenciar a opinião pública, lembra-se tudo que guerra que é mau e lá vai Bush ao tapete.
Temos um problema. Vamos dividi-lo em 2 e coloca-lo um contra o outro. Uns traidores do médio oriente, uma conta bancária na Suiça e umas bombas em mesquitas, umas frases de ordem e tal e tá a coisa feita. Mas agora é preciso haver ordem antes de sairmos daqui para casa do vizinho. Alguém tem de limpar isto. Eles que limpem! Mas será que conseguem? Entra marketing e publicidade. Olha... vamos fazer um filme. A fingir que eles invadem e são maus e tal. Eles agoram que resolvam isto. Fica aí um polícia conhecido e mandamos-lhe um osso de vez em quando. Problema dele.
Se eu tou aqui ao fundo e vejo...
Diz que não.
Acho isto quase inteligente do ponto de vista militar.
Fazer-se de parvo nesta situação seria uma boa escolha, tivesse ele de fazer esse esforço.
É um movimento clássico. Dividir para conquistar.
Quando entrou no Iraque a nação estava dividida com uma facção a dominar a outra sob protecção do Saddam Hussein e a magnífica trupe de cães amestrados (ex-cia), mas após a ocupação americana revoltaram-se as duas contra o invasor e uniram-se de facto para esse efeito, fazendo mais baixas do que logrou o exército.
Eram veneno para a opinião pública americana, aquelas bestas antipáticas que não apreciam os sacrifícios que vêm com o papel de explorador de uma terra além. A popularidade do presidente anda nas lonas, cada vez há mais americanos que julgam que ele está a fazer um mau trabalho, quase tantos quanto aqueles que tinham essa opinião mas ainda assim o re-elegeram. E com o chegar do 3º aniversário apita para aí agendas por todo o lado e vai toda a gente para a rua. Fácil que é de influenciar a opinião pública, lembra-se tudo que guerra que é mau e lá vai Bush ao tapete.
Temos um problema. Vamos dividi-lo em 2 e coloca-lo um contra o outro. Uns traidores do médio oriente, uma conta bancária na Suiça e umas bombas em mesquitas, umas frases de ordem e tal e tá a coisa feita. Mas agora é preciso haver ordem antes de sairmos daqui para casa do vizinho. Alguém tem de limpar isto. Eles que limpem! Mas será que conseguem? Entra marketing e publicidade. Olha... vamos fazer um filme. A fingir que eles invadem e são maus e tal. Eles agoram que resolvam isto. Fica aí um polícia conhecido e mandamos-lhe um osso de vez em quando. Problema dele.
Se eu tou aqui ao fundo e vejo...
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