quarta-feira, março 15, 2006
África
Venho a reparar na invulgar torrente de filmes que tomam lugar ou assunto em África e numa temática de expiação das responsabilidades que nós temos enquanto países mais desenvolvidos de olhar para Ela com compaixão e levantar para ela a mão, não a que estende ofertas de armas ou drogas experimentais, mas uma de ajuda e compromisso jurando não virar as costas à terra irmã.
Vejo estes filmes e fico preocupado.
Hollywood é exímio na manipulação das mentes carentes de entretenimento. Assim, apesar de África nunca ter tido talvez tanta atenção quanto agora, a atenção que recebe decorre não de um exame de consciência, mas de uma instrução para preocupar. Um jogo de discernimento. Deves ou não ter uma ideia formada? Achas bem ou não?
A informação procurada atentamente junto de organizações que estão no terreno ou que têm de facto ligações no terreno mostram e encaminham os tantos "como" que lhes vão chegando.
A informação contida nos filmes pode e deve impulsionar um follow up por parte de quem é interessado o suficiente para se preocupar, humano o suficiente para se preocupar com o continente de origem de uma raça sobre a qual têm sentimentos mistos. Negar isto será negar a verdade. Mas não estamos a falar de pretos, estamos a falar de pessoas. Uma a ideia, outra a realidade.
Mas as questões que levantam são temporais. A irrealidade dos ecrãs contribui para a degradação do traço de memória e empatia de plástico.
Os filmes são controlados por modas. Modas são perigosas porque vão e voltam. África vive a todo o momento. A esperança que é dada e retirada não é esperança, é tortura. E quando os filmes dos amigos à procura de gajas fáceis voltar? Será África o personagem negro com calças Fubu e sotaque da street?
Fome. Guerra. Doença. Desespero. Destruição. Ódio. Genocídio. Perspectiva...
Tomem tempo para pensar sobre isto. Ficarão com uma ideia formada. Mau? Óptimo. Catástrofe? Nem mais. Comprometimento à escala mundial? Sem dúvida. E amanhã? Em que vai pensar amanhã? A palerma da gaja da papelaria? O chulo do gajo da oficina? Força... pense bem nisso. África espera. África está sempre à espera.
Heis algo que talvez interesse aos mais distraidos:
Celebridades Nuas
Morangos com Açucar
Edição Online da revista Visão
Koeman para a rua
Herman prepara show de sketches
Ou se querem mais... dêem por lá um salto...
Vejo estes filmes e fico preocupado.
Hollywood é exímio na manipulação das mentes carentes de entretenimento. Assim, apesar de África nunca ter tido talvez tanta atenção quanto agora, a atenção que recebe decorre não de um exame de consciência, mas de uma instrução para preocupar. Um jogo de discernimento. Deves ou não ter uma ideia formada? Achas bem ou não?
A informação procurada atentamente junto de organizações que estão no terreno ou que têm de facto ligações no terreno mostram e encaminham os tantos "como" que lhes vão chegando.
A informação contida nos filmes pode e deve impulsionar um follow up por parte de quem é interessado o suficiente para se preocupar, humano o suficiente para se preocupar com o continente de origem de uma raça sobre a qual têm sentimentos mistos. Negar isto será negar a verdade. Mas não estamos a falar de pretos, estamos a falar de pessoas. Uma a ideia, outra a realidade.
Mas as questões que levantam são temporais. A irrealidade dos ecrãs contribui para a degradação do traço de memória e empatia de plástico.
Os filmes são controlados por modas. Modas são perigosas porque vão e voltam. África vive a todo o momento. A esperança que é dada e retirada não é esperança, é tortura. E quando os filmes dos amigos à procura de gajas fáceis voltar? Será África o personagem negro com calças Fubu e sotaque da street?
Fome. Guerra. Doença. Desespero. Destruição. Ódio. Genocídio. Perspectiva...
Tomem tempo para pensar sobre isto. Ficarão com uma ideia formada. Mau? Óptimo. Catástrofe? Nem mais. Comprometimento à escala mundial? Sem dúvida. E amanhã? Em que vai pensar amanhã? A palerma da gaja da papelaria? O chulo do gajo da oficina? Força... pense bem nisso. África espera. África está sempre à espera.
Heis algo que talvez interesse aos mais distraidos:
Ou se querem mais... dêem por lá um salto...
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