quarta-feira, março 22, 2006
Morre lá de vez sufrágio...
Fátima Felgueiras foi lavar a cara junto do primeiro-ministro Sócrates por altura da inauguração de um troço importante que liga a sua autarquia a cidades como Guimarães. Enquanto há gente que pensa que este gesto pretendia demonstrar o apoio do secretário-geral do seu antigo partido à causa da sua justiça, parece-me ter sido mais uma escolha zarolha da brasileira, porque sebo, por muito que se esfregue em lama, não sai.
É um exemplo perigoso do popularismo a fazer um deserviço à ordem social. Como apesar de ter sido cúmplice e culpada de diversos crimes, também realizou serviços em prol da comunidade, tudo é para esquecer. É para esquecer a confiança traída. É para esquecer a corrupção activa e passiva. É para esquecer a mentira e a cobardia que é esconder-se atrás de um cargo político E DE FACTO por trás da comunidade que se pretendia que servisse e não "se servisse de". É para esquecer a sua fuga para o Brasil. É para esquecer que os quis fazer de parvos ao negar provas irrefutáveis. É para esquecer que, através da pessoa do seu advogado, disse a todos quanto quisessem ouvir que Portugal ainda era uma nação persecutória, sem lei, como o era no tempo de Salazar. É para esquecer que quando voltou, foi para limpar as eleições. É para esquecer que a sua arma para vencer ditas eleições resumia-se "se eles não me querem aqui é porque sou boazinha para vocês". E será para esquecer toda a história que vem daqui para a frente, porque esta mulher quando sentir a corda a apertar, balda-se outra vez daqui para fora. Com que dinheiro? Não sei, mas calcula-se.
O que vale é que por altura que este processo fôr concluído (obrigado aos juízes pela revolta contra o encurtar das suas férias, tá óptimo o sistema legal) já ela mamou ordenados suficientes para mais uma temporada em Copacabana. Pode ser que venha a ser a primeira presidente da república. Se o povo de Felgueiras constituir amostra fiável da restante massa portuguesa, ou ganha a Fátima Felgueiras, ou ganha o Zé Maria, eterno big-brother e Don Juan perito em explosivos.
A conspiração alimenta-nos com uma mão e acaricia-nos o rabito com a outra.
Daqui não comes tu...
É um exemplo perigoso do popularismo a fazer um deserviço à ordem social. Como apesar de ter sido cúmplice e culpada de diversos crimes, também realizou serviços em prol da comunidade, tudo é para esquecer. É para esquecer a confiança traída. É para esquecer a corrupção activa e passiva. É para esquecer a mentira e a cobardia que é esconder-se atrás de um cargo político E DE FACTO por trás da comunidade que se pretendia que servisse e não "se servisse de". É para esquecer a sua fuga para o Brasil. É para esquecer que os quis fazer de parvos ao negar provas irrefutáveis. É para esquecer que, através da pessoa do seu advogado, disse a todos quanto quisessem ouvir que Portugal ainda era uma nação persecutória, sem lei, como o era no tempo de Salazar. É para esquecer que quando voltou, foi para limpar as eleições. É para esquecer que a sua arma para vencer ditas eleições resumia-se "se eles não me querem aqui é porque sou boazinha para vocês". E será para esquecer toda a história que vem daqui para a frente, porque esta mulher quando sentir a corda a apertar, balda-se outra vez daqui para fora. Com que dinheiro? Não sei, mas calcula-se.
O que vale é que por altura que este processo fôr concluído (obrigado aos juízes pela revolta contra o encurtar das suas férias, tá óptimo o sistema legal) já ela mamou ordenados suficientes para mais uma temporada em Copacabana. Pode ser que venha a ser a primeira presidente da república. Se o povo de Felgueiras constituir amostra fiável da restante massa portuguesa, ou ganha a Fátima Felgueiras, ou ganha o Zé Maria, eterno big-brother e Don Juan perito em explosivos.
A conspiração alimenta-nos com uma mão e acaricia-nos o rabito com a outra.
Daqui não comes tu...
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