domingo, maio 07, 2006
Mais Sexo Por Favor
As famílias com filho único são 1/3 de todas as famílias que se reproduzem.
Eu sou dos tais que diz que se multiplicará enquanto houver dinheiro para comprar comida para lhes enfiar na boca, mas tenho de compreender o porquê da aparente tendência das pessoas para limitarem a reprodução.
É sabido que as pessoas projectam para os seus filhos ou filhas os seus próprios projectos de vida falhados em tempos e este é um dos seus argumentos, o que de que não vale de nada ter uma ninhada de filhos se depois não se consegue dar atenção a todos. Cada um decide por si e este é um ponto de honra. Mas esta capacidade para decidirem por si está fortemente ligada a esse ressentimento pessoal pelo falhar dos objectivos passados e consequente investimento nos filhos. Investir na concentração financeira e emocional, com dois pais de volta do jovem que nunca puderam ser.
Muito provavelmente desejavam ter tido este tipo de atenção e a culpam pelo seu insucesso, quando se calhar tiveram tanto quanto o irmão que se tornou realmente alguém.
Não percebem que o investimento num filho ou filha dourada traz sobre este a pressão da vigilância e da expectativa de um inteiro lar que espera maravilhas e concentra ilusões.
Mais.
Em reacção a este egoísmo reprodutor e à negação de irmãos, é possível que se torne também para ele, essencial ter apenas um, para provar a razão dos pais, espiando assim a decisão de que finge ter apreciado. O sacrifício que começou por ser deles, para ser dele. A negação do que podia ter sido. A garantia da solidão relativa quando eles partirem e ele se tornar no seu único testemunho.
Eu sou dos tais que diz que se multiplicará enquanto houver dinheiro para comprar comida para lhes enfiar na boca, mas tenho de compreender o porquê da aparente tendência das pessoas para limitarem a reprodução.
É sabido que as pessoas projectam para os seus filhos ou filhas os seus próprios projectos de vida falhados em tempos e este é um dos seus argumentos, o que de que não vale de nada ter uma ninhada de filhos se depois não se consegue dar atenção a todos. Cada um decide por si e este é um ponto de honra. Mas esta capacidade para decidirem por si está fortemente ligada a esse ressentimento pessoal pelo falhar dos objectivos passados e consequente investimento nos filhos. Investir na concentração financeira e emocional, com dois pais de volta do jovem que nunca puderam ser.
Muito provavelmente desejavam ter tido este tipo de atenção e a culpam pelo seu insucesso, quando se calhar tiveram tanto quanto o irmão que se tornou realmente alguém.
Não percebem que o investimento num filho ou filha dourada traz sobre este a pressão da vigilância e da expectativa de um inteiro lar que espera maravilhas e concentra ilusões.
Mais.
Em reacção a este egoísmo reprodutor e à negação de irmãos, é possível que se torne também para ele, essencial ter apenas um, para provar a razão dos pais, espiando assim a decisão de que finge ter apreciado. O sacrifício que começou por ser deles, para ser dele. A negação do que podia ter sido. A garantia da solidão relativa quando eles partirem e ele se tornar no seu único testemunho.
Comments:
Enviar um comentário