Meditações de Fim de Mundo

Em defesa do seleccionador nacional Scolari que não quer opiniões diferentes da que tem de si próprio surge agora Costinha.
Antes de questionarmos mais o treinador vamos considerar que este jogador está a favor da sua permanência ao comando da selecção, encarando o seu despedimento como "10 passos atrás".
Este é um dos jogadores que não jogou no seu clube e ainda assim foi considerado o jogador português em melhor forma para representar as nossas(?) intenções no campeonato do mundo. Se encara o despedimento do seu sugar daddy como um passo atrás, pouco me admira. Só numa selecção de lugares marcados é que um jogador nestas condições, como o foi também Maniche, tem lugar.
Quando chegou aos comandos dispensou jogadores como Vitor Baía, Jorge Costa e João Pinto como líderes que eram de uma selecção que vinha jogando junta há imenso tempo e que era preciso desfazer para ter um quadro limpo na altura de escolher honestamente os melhores para cada posição.
Lembra o comportamento do novo leão do pedaço, matando as crias do último que por lá passou para formar a sua nova prole: Costinha e Maniche são os cabeças deste novo movimento, mas é porque são os únicos que não jogando foram escolhidos. Quando os restantes começarem maus momentos de forma e continuarem a ser convocados, veremos a extensão do tacho.