segunda-feira, julho 10, 2006
Eu Declaro
Se a vida e a morte se ordenasse meritoriamente tudo faria mais sentido.
Há um déficit que não é novo mas cresce como não tenho memória.
Faltam assassinos com propósito social neste país.
Só os riscos de abuso do direito a executar me fazem hesitar.
O ser humano é todo-corruptível e um escravo sorridente da moeda.
Não há como ensinar a criança rebelde e travessa sem a ameaça de um gesto agressivo.
É a chance de punição dolorosa que surge como magnífico educador e restritor.
Quem de poder não teme quem submisso.
Quem submisso detém o poder.
Quem submisso. Um submisso. É um exército acorrentado.
Sábado morreu uma boa pessoa. Transtornado, o filho - além oceano - faltou a tarde do seu emprego benemérito, no dia seguinte a filha deste ouviu da patroa que seu pai era um mau trabalhador e maldito fôra o telefonema que lhe noticiou a morte de sua mãe, porque se perdeu uma tarde de trabalho.
Quando do tsunami, uma turista portuguesa lamentou o evento, pois já não teria as condições de conforto que esperava, no entanto, iria para um país no seu estado mais primitivo, o que compensava a anterior desilusão.
A ignorância de quem não quer saber é sentença insuficiente e prémio que viola a memória dos que perderam alguém bom.
Há qualquer coisa como justificar o direito à vida.
Não estamos sozinhos.
Há um déficit que não é novo mas cresce como não tenho memória.
Faltam assassinos com propósito social neste país.
Só os riscos de abuso do direito a executar me fazem hesitar.
O ser humano é todo-corruptível e um escravo sorridente da moeda.
Não há como ensinar a criança rebelde e travessa sem a ameaça de um gesto agressivo.
É a chance de punição dolorosa que surge como magnífico educador e restritor.
Quem de poder não teme quem submisso.
Quem submisso detém o poder.
Quem submisso. Um submisso. É um exército acorrentado.
Sábado morreu uma boa pessoa. Transtornado, o filho - além oceano - faltou a tarde do seu emprego benemérito, no dia seguinte a filha deste ouviu da patroa que seu pai era um mau trabalhador e maldito fôra o telefonema que lhe noticiou a morte de sua mãe, porque se perdeu uma tarde de trabalho.
Quando do tsunami, uma turista portuguesa lamentou o evento, pois já não teria as condições de conforto que esperava, no entanto, iria para um país no seu estado mais primitivo, o que compensava a anterior desilusão.
A ignorância de quem não quer saber é sentença insuficiente e prémio que viola a memória dos que perderam alguém bom.
Há qualquer coisa como justificar o direito à vida.
Não estamos sozinhos.
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