Meditações de Fim de Mundo

Um filósofo francês está sob protecção policial depois de ter criticado abertamente a religião muçulmana, chamando-a uma religião de ódio e violência.
A comunidade muçulmana nos países árabes reagiu novamente com ameaças de morte e com gritos de ordem contra o ocidente.
Eu compreendo a frustração face à ignorância de um etnocêntrico.
Mas reagir com violência a acusações de violência também não é o passo mais sensato.
O viver da sua religião é muito mais intenso quando comparada com a religião católica e cristã, onde a maioria esmagadora vai à igreja ser baptizado, casado, velado e umas visitas de médico pelo meio. Prova disto é que quando somos criticados enquanto grupo religioso, tá-se tudo borrifando, como se não fosse connosco. O que seria de nós se ameaçassemos o chefe da igreja muçulmana? Fizeram-no contra o papa (benditos sejam os atrasados mentais) e ninguém pestanejou. Em parte porque ninguém o curte, mas àparte disto, não deixa de ser o eleito pelo deus católico.
A religião é nos muçulmanos algo inseparável e orgânico, atacar-lhes o orgão só o vai fazer inflamar mais e fazer-se notar sobre tudo o resto que constitui a identidade das pessoas.


Bibis há-los em todas as religiões