quarta-feira, novembro 01, 2006
Pé na Barragem
Em Moçambique comemoram-se o que alguns chamam de "segunda independência" com a passagem formal do controlo da maioria (85%) da barragem de Cahora Bassa e os recursos energéticos dela extraídos, para controlo daquele país.
Encontrava-se previamente sob controlo de Portugal, desde a sua concepção ainda em tempos coloniais e era vista como o último resto da presença oficial de Portugal na sua antiga colónia.
Não percebo.
Então com a independência ninguém se lembrou de ficar com uma barragem que vale hoje cerca de 1 bilião de euros? Foi preciso pedir por favor e pagar exorbitâncias por um bem quando todos os outros foram simplesmente tomados pela FRELIMO?
Palhaçada..
Se foi condição para a rendição do exército português e propulsor da independência através da paz, foi uma condição idiótica pois não havia maneira de um estado pós-revolução, manter colónias, pelo que uma rendição incondicional era uma questão de tempo, para quê comprometer um recurso tão precioso como uma barragem?
E comprá-la nesta altura ainda é mais estranho.
Em Moçambique pagam-se ninharias pela electricidade, logo não é esperado um retorno a médio prazo para um investimento desta ordem. A não ser que o pagamento se estenda desde a celebração deste acordo até ao impacto da terra com o sol daqui a uns milhões de anos.
Encontrava-se previamente sob controlo de Portugal, desde a sua concepção ainda em tempos coloniais e era vista como o último resto da presença oficial de Portugal na sua antiga colónia.
Não percebo.
Então com a independência ninguém se lembrou de ficar com uma barragem que vale hoje cerca de 1 bilião de euros? Foi preciso pedir por favor e pagar exorbitâncias por um bem quando todos os outros foram simplesmente tomados pela FRELIMO?
Palhaçada..
Se foi condição para a rendição do exército português e propulsor da independência através da paz, foi uma condição idiótica pois não havia maneira de um estado pós-revolução, manter colónias, pelo que uma rendição incondicional era uma questão de tempo, para quê comprometer um recurso tão precioso como uma barragem?
E comprá-la nesta altura ainda é mais estranho.
Em Moçambique pagam-se ninharias pela electricidade, logo não é esperado um retorno a médio prazo para um investimento desta ordem. A não ser que o pagamento se estenda desde a celebração deste acordo até ao impacto da terra com o sol daqui a uns milhões de anos.
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