Meditações de Fim de Mundo

Em activo processo de resolução das nossas diferenças e integração das comunidades estrangeiras em Portugal, aparecem casos isolados que deitam todo um trabalho de "humanização" do papão "estrangeiro".
Caso Chelas.
Reportado num bairro reputado pela sua comunidade africana, é ainda enaltecido pelos media ter-se tratado de uma festa africana, como se fosse impossível não o mencionar.
Gostava que houvesse confusão numa festa da federação nacional de tricot para ver se os betos jornalistas também faziam caso de esclarecer a natureza do ajuntamento.
Importante neste caso é mandar abaixo todos aqueles que sentem a sua confiança traída por este acontecimento e que se encontram a julgar os negros pelos antigos preconceitos, achando esta atitude justificada agora por estes confrontos. A raça negra não nos deve NADA! Por isto, qualquer confiança largada sobre eles é a confiança largada sobre a raça HUMANA. E é compreensível sentir medo e sentirem-se inseguros, não é caso para menos, mas não se façam agora de desiludidos com um sector social, tentando fugir à evidência mais ampla de que nos sujeitamos à violência para onde quer que se vá, por parte de quem quer que nos cruzemos.
Comprem o jornal "O Crime" para uma boa dose de crimes BRANCOS e PUROS LUSOS.
E façam-se o favor de enfrentar o mundo sem a segurança que traz o atribuir a uma raça toda a violência social, que essa máscara não só não vos ajuda, faz-vos piores seres humanos.