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domingo, janeiro 14, 2007

Vai tu! 

Vem um relato no Diário de Notícias de um homem que está a ser acusado pela sua ex-mulher de ter abusado sexualmente da sua filha de 3 anos, na sequência de um comentário da rapariga que dizia que o pai "metia a mão na pilinha" que a mãe interpretou como a ponta do iceberg num caso de abuso sexual.
Surge uma cassete em video amador de uma viagem de carro em que a mãe diz para a filha "onde é que ele te tocou? foi lá em baixo não foi?".
Relatórios de psicólogos puseram de lado a probabilidade da rapariga ter sido abusada, não tendo ouvido o que quis, a mãe retirou-a das consultas e obsecou-se ainda mais, levando o caso a tribunal e impedindo visitas parentais.
Este é um caso que se prolonga há 3 anos para cá.
Mas não há tribunal que se lembre de meter a Mãe num psicólogo?
É que parece claro como água que a mãe está a tentar comunicar o seu próprio abuso enquanto criança sem ser capaz de o admitir e de apontar nomes, destruindo pelo caminho a vida da filha e a do ex-marido.

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