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sábado, março 24, 2007

Façam Amor, Não Belgas 

Ainda está na memória as primeiras notícias de um escândalo mediático à volta da pedofilia na Europa e que teve origem na Bélgica.
Ficou relativamente esfumado quando observamos que no nosso próprio quintal tinhamos problemas iguais e a partir daí calaram-se todas as vozes de gozo mas ficou o bicho do gozo aos belgas, que no imaginário português se constitui de uma mescla estranha que não deixa perceber se afinal eles são mais franceses ou mais holandeses. Eles próprios ainda estão a tentar perceber.
Tempos passados fomos capazes de dividir a população belga em grupos étnicos (tal como estes o fizeram no Ruanda) entre os iluminados de que faz parte somente o antigo guarda-redes do BENFICA Michel Preud'Homme e o outro grupo, o dos indefinidos que contempla a restante população. Resultado: Sabemos muito pouco desta gente.
Como tal aproveitamos cada pedaço de informação para formar nosso julgamento acerca deste povo que nos visita (quais aliens) e que chegam rodeados de promessas de violência, caso contrário o mais provável era nem darmos por eles (quais aliens).
Esta disponibilidade para a violência interessou-me, aluno que sou, e trouxe-me à memória um caso de Freud em que um menino se portava muito mal porque desejava ardentemente que o pai o espancasse e assim o castrasse, conseguindo desta maneira encerrar o complexo de Édipo e seguir a sua vidinha.
Assim recomendo à população portuguesa, se tareia lhes dá prazer, não lha dêem, parece-me que é assim que a coisa vai lá. Numa recomendação suplementar podia sugerir que fizesse tanto amor com as belgas quanto pudessem, não excluindo as esposas e as menores, porque excluindo alguns "taus" mais maliciosos, mostrariamos que não tomamos ofensa das palavras de guarda-redes cujo nome nunca conheceremos nem de agressões a jornalistas por parte de defesas belgas cujo nome nunca recordaremos.

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