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sexta-feira, março 09, 2007

Párias 

Uma rapariga de 2 anos apenas foi colhida por um comboio perto de Coimbra.
Fica no entanto gravado na memória a lerdice da sua família, que acampou junto à linha de comboio e cuja reacção ao que foi sua própria culpa, foi apedrejar o comboio e atribuir as responsabilidades ao condutor do comboio que dizem "vinha em excesso de velocidade". Resposta genérica, mas que até seria mais indicada para... carros?
Claro que as crianças vão brincar perto do acampamento e sabem lá elas que os pais as estão a meter ao lado de uma linha onde passam comboios que não conseguem parar de um momento para o outro e que não esperam que haja gente a colocar crianças na sua linha.
E depois a defesa que a culpa foi do outro... É TÍPICA DE ANORMAIS!
Por muito que se tente respeitar a cultura nómada, há limites e recomendações.
Já há tempos havia gente a acampar em Tomar nas margens do Rio Nabão, conhecido por aumentar o seu caudal exponencialmente durante as chuvas de inverno, e mesmo assim são notícia por essas alturas, a queixarem-se!
Não há nada a fazer com culturas que negam o compromisso, ou se integram minimamente, ou se metem daqui para fora. É uma posição que eu critico nas pessoas quando se referem a todas as outras culturas que habitam o nosso país, mas todas essas se mostraram dispostas a um compromisso às regras ocidentais. É espantoso como é que depois de tantos anos e de tanto tempo, tantas novas gerações, AS COISAS NÃO MUDAM! Quem os conheceu conhece os de hoje. Não há esforço de adaptação. Não há moderação.

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