Meditações de Fim de Mundo

Passando por cima do problema que é termos tribunais sem câmaras de vigilância ou detector de metais, este problemas dos sujeitos barricados em instituições públicas tem de nos preocupar.

Não é a falta de segurança para os funcionários, é pensar que as disputas pelo direito de responsabilidade paternal são potencialmente destrutivas e desorientadoras para os seus intervenientes e que os filhos são utilizados como arma de arremesso para punir uma vida romântica pouco pacífica.

Claro que posso concordar que muitas pessoas passam por isto e nem todas pegam numa arma, mas não é por não lhes apetecer que isto deixa de acontecer. É bem possível que más decisões continuem a ser más decisões sejam qual forem as circunstâncias em que são tomadas. Em todo o caso será sempre necessário colocarmo-nos no lugar dessas pessoas para descortinar porque é que o impensável se tornou alternativa real. E é destrutivo. E qualquer animal encostado a uma parede tem de reagir ou morrer.