sábado, novembro 08, 2008
Política Secante
A passagem do código de trabalho na assembleia da república viu 5 deputados do PS a quebrarem com a disciplina de voto que os obriga a votar na direcção do seu partido e fez com que este diploma quase não fosse aprovado, uma vez que bastaria o voto contra do resto da oposição para o chumbar.
Os deputados do PS chegaram mesmo a ser pressionados para votarem de acordo com o seu partido, colocando-lhes um stress que eu acho que não é justificado.
A lealdade dos deputados está desviada. Um dos problemas da política passa pela violação de um direito que devia ser paralelo ao direito civil: o do voto secreto.
Os deputados são nomeados pelo partido, mas são ELEITOS pelo povo da sua área de candidatura pelo que cada um é representante de uma zona do país com uma opinião a dar que é abafada pela disciplina de voto. Esta pretende dar organização e coesão aos grupos políticos, mas eu pensaria que a ideologia adoptada seria suficiente para que os eleitos se congregassem à volta de um objecto ideológico comum, sendo sensíveis a diferenças claras como as que motivam estes votos contra e indignam um partido inteiro.
Uma eleição secreta como a que encontramos nos EUA em que a votação é feita pressionando um botão parece-me a mim menos ditatorial e mais representativa das regiões portuguesas, onde, já agora, se deviam incluir a Madeira e os Açores (não menosprezando os parlamentos locais como parece que vai acontecer quando vier a nova regionalização).
Os deputados do PS chegaram mesmo a ser pressionados para votarem de acordo com o seu partido, colocando-lhes um stress que eu acho que não é justificado.
A lealdade dos deputados está desviada. Um dos problemas da política passa pela violação de um direito que devia ser paralelo ao direito civil: o do voto secreto.
Os deputados são nomeados pelo partido, mas são ELEITOS pelo povo da sua área de candidatura pelo que cada um é representante de uma zona do país com uma opinião a dar que é abafada pela disciplina de voto. Esta pretende dar organização e coesão aos grupos políticos, mas eu pensaria que a ideologia adoptada seria suficiente para que os eleitos se congregassem à volta de um objecto ideológico comum, sendo sensíveis a diferenças claras como as que motivam estes votos contra e indignam um partido inteiro.
Uma eleição secreta como a que encontramos nos EUA em que a votação é feita pressionando um botão parece-me a mim menos ditatorial e mais representativa das regiões portuguesas, onde, já agora, se deviam incluir a Madeira e os Açores (não menosprezando os parlamentos locais como parece que vai acontecer quando vier a nova regionalização).
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